Planejamento
tributário para “mercadinhos”
Muitos donos de mercadinhos (comércio varejista de produtos
alimentícios) optam pelo sistema de tributação diferenciado para microempresas
e empresas de pequeno porte (Simples) por falta de orientação ou por que
acreditam que o Estado é incapaz de fiscalizar o este ramo de mercado.
Devido a alta competitividade do setor, a
margem de lucro é muito reduzida, em média 20% sobre o custo. Sendo assim, a
forma de tributação pelo lucro real, que tributa o lucro obtido pela subtração
da receita bruta de todos os custos e despesas incorridas no período, é o mais
indicado.
A
omissão de receita para disfarçar uma tributação menor para aqueles que estão
no Simples é pura ilusão. Digo isto porque o governo já está a algum tempo
sinalizado que vai endurecer com quem pratica tais atos. As provas disso são a
compra pela Receita Federal de um Supercomputador em 2005, montado nos EUA,
apelidado de TRex, aquele tiranossauro, e um suftware, igualmente poderoso
chamado de Harpia, a maior ave de rapina brasileira, somando a isso já foi
implantado no pais o mega projeto chamado SPED (Sistema Público de Escrituração
Digital) que começou com a nota fiscal eletrônica e vai englobar a área fiscal
e trabalhista dentro em breve.
Quem
estiver nesse ramo precisa fazer um planejamento tributário urgente e verificar
se vale a pena o lucro real ou o simples nacional, mas em 100% dos casos que
pesquisei até agora, constatei que o
lucro real é a melhor opção.
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